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Lição n° 12: Como conciliar o interesse pessoal e o interesse coletivo na criação de um sistema agrí

O guia do bom agricultor

Lição n° 12: Como conciliar o interesse pessoal e o interesse coletivo na criação dum sistema agrícola?



Cooperação japonesa no Brasil.

O nós que favorece o eu.


Michinori nasceu ao Japão. Ele chegou a Tomé Açu na decade 70 com a familia dele. Eles são a segunda geração de japoneses imigrantes nessa região do país. Antes, os japoneses vieram na década 30 para colonizar a Amazônia, seguinte acordos comerciais entre o Brasil e o Japão. Porém, essas ondas de imigrantes nunca eram bem acolhidas. A discriminação racial não estimulou a mistura étnica e cultural. Os japoneses do Brasil eram sozinhos para encontrar a felicidade e a prosperidade. A comunidade nipônica de Tomé Açu , com muito trabalho coletivo e de vontade, conseguiram a criar uma cooperativa agrícola mista en 1949 (a CAMTA, Cooperativa Agricola Mista de Tomé Açu), e desenvolver uma cidade e outras comunidades no município de Tomé Açu. A cooperativa começou com a comercialização de hortas pois se tornar mais no mercado da pimenta-do-reino que dá mais renda hoje ainda. Certas famílias japonesa se enriqueceram muito, mas em geral a comunidade japonesa conseguiam a ter uma vida melhor. A força da cooperativa permitiu também de melhorar as relações entre japoneses e brasileiros, baseadas nas relações comerciais só...

Depois as Segundas Guerras Mundiais, uma novas ondas de imigração japonesa chegou no Brasil. O governo nipônico tinha convencido milhares de famílias a sair do país para fazer fortuna nas terras agrícolas ocupadas e ricas do Brasil. Nessa época também os brasileiros se mostrarem hotéis, em efeito O Brasil era do lado dos estados Unidos quando o Japão era de o da Alemanha...


Logo de CAMTA e edificios da cooperativa


A grande entrada de um japonês no pais da agrofloresta.

O desenvolvimento pessoal


E num ambiente não propício à integração social que Michinori e a família dele desembarcarem á Tomé Açu na década 70. Ele vem de uma familia de agricultor modesto é a prioridade sempre foi o trabalho e os valores como o honestidade e a obediência. O meio social e os obstaculos ligados por a nacionalidade, ele não teve a sorte de ter uma infância despreocupada. Ajudando o pais na roça, ele não pude continuar a escola. Ele aprendiu as praticas agricolas em familia. Mas o novo Michinori não queria se contentar numa vida precario que não permitiram de alimentar a familia dele.

Michinori tomou em mãos a vida dele, e decidiu a trabalhar, deixando as festas e o lazeres, para atingir seu sonho: viver bem da prudação agricola. A 17 anos, ele começou a cultivar a terra prestada, até ganhar bastante dinheiro para comprar uma terra a 19 anos. A partir desse momento, ele se perguntou mais sobre a sustentabilidade da produção e da terra…


Michinori nunca ia à escola para aprender a agronomia, mas ele tenha a consciência que ele podia aproveitar dos recursos ofertados pela natureza. Ele aprendeu sozinho a partir da experiências dos agricultores japoneses de Tomé Açu, pois, a partir de livros, relatórios científicos…

Michinori entendeu que a resposta era na produção de uma diversidade de plantas perenes, capaz de dar uma fonte de alimentos e de rendas durante todo o ano. Ele explicou que para um agricultor a primeira necessidade era de matar a fome, pois vem a necessidade de ter uma boa produtividade para ter uma renda, e ao fim chega a preocupação do meio ambiente. O japones construi dessa lógica um princípio: se o sistema tiver uma diversidade cultural, você terá segurança na vida. Assim começou a história de Michinori no país da agrofloresta.

A conquista de um sonho pessoal guiou o novo japonês a se tornar no senhor Michinori, agricultor habilidoso, presidente respeitado da cooperativa CAMTA, uma referência mundial em termos de sistemas agroflorestais, palestrante apaixonado, ativador de boas ideas, militante da sustentabilidade… O cocktail do sucesso foi a visão no longo prazo, com a perseguição ambiciosa de um sonho, o trabalho e a curiosidade dos outros e do mundo.

Hoje, Michinori se felicita desse sucesso. Ele não se cansa de contar a história dele; as experiências, os projetos quando ele tem uma oportunidade. Além de o próprio sucesso dele, é tudo um mundo que gravita em torno dele e que se cria a medida que ele prossegui o sonho dele… um sonho sempre mais grande e envolvendo sempre mais pessoas.


Encontro com Michinori e a esposa dele. Descoberta de um modelo agroflorestal completo



O alcance do japonês sobre as comunidade brasileiras.

A felicidade se comparte.


O que captiva o japonês hoje é de criar relações entre pessoas. Michinori, generoso e atencioso por natureza, otimiza cada encontro ou negócio, cujos os benefícios podem ser pessoais ou coletivos, a um curto ou longo prazo. Assim, as pessoas ligadas a ele aproveitam de recursos técnicos, logísticos, tecnológicos e de um largo rede mundial.

A prosperidade de números agricultores de Tomé Açu vem de Michinori. Ele dou conselhos, curso ou organiza visitas, mutirões para ensinar e promover a agrofloresta às comunidades. As palavras cheias de sabedoria e de experiências no campo, Michinori dou as ferramentas mentais e técnicas para desenvolver um sistema agrícola sustentável e para realizar o sonho de cada um. O punto inicial para todos foi de explicar as vantagens da agrofloresta e das de trabalhar em coletivo. E agora, Michinori sempre usa essa maneira de ensinar e sensibilizar o público brasileiro e internacional, que funciona muito bem!


Um bom exemplo é o que nós vivemos na comunidade de “Quarta Região”. Vera, edson e os 6 crianças deles aproveitam ainda da luz do japonês. Hoje, eles fazem para agricultores do país e do mundo todo o que Michinori fez para eles: mostrar as técnicas e os benefícios dos SAF, promover, estimular e aconselhar. O sistema agroflorestal que eles têm sempre melhora, introduzindo muitas espécies nativas e frutíferas, ele representa um modelo para os camponeses do projeto Pepital de Alcântara ou do PDS Porto Seguro de Marabá. A Vera e o Edson incarnam o sucesso atingível porque ele respiram a felicidade e o cumprimento pessoal e profissional.

Além disso, os camponeses que vêm visitar o modelo de SAF são muito impressionados pela organização e o funciono da associação agrícola da comunidade, chamada Quarta Região também. A Vera é a presidente da associação e representa 15 famílias da comunidade. O objetivo desse grupo é de trabalhar junto numas parcelas coletivas para vender os produtos, cujas as receitas servem a comprar equipamentos e insumos para a parcela de cada um. Os membros têm que trabalhar pelo menos 2 dias no mês nos espaços coletivos. O modelo de sistemas agroflorestais precisa muito insumo químicos e orgânicos comprado ao agronegócio. O Edson explica que o preço é muito importante… mesmo se o preço é mais barato com a associação.


Capacitação do japonês Michinori e de Edson pela visita da turma de Maraba, cuja a CPT, na comunidade Quarta Região.



A dificuldade do trabalho coletivo.

Uma colaboração a sempre melhorar


A união faz a força. Já, nós vimos esse fato com os agricultores do projeto Pepital em Alcântara com o sistema de mutirão (ver o artigo ). aqui, em Tomé Açu, com a comunidade de Quarta Região, o conceito é mais avançado com a compra de material agrícola em comum. Em efeito, é o modelo de agricultura familiar em agrofloresta o mais performante que nós encontramos desde o início do nosso projeto.

Apesar, Vera e os outros da associação nós exprimem as limites dela. É mais difícil de trabalhar com os seres humanos que com a terra. As práticas e os objetivos de cada uns são distintos, isso cria problemas no grupo. Além disso, o envolvimento das pessoas na associação não é igual para todos. Alguns queriam que a associação se desenvolve mais para cobrir uma função comercial, e assim criar uma cooperativa no futuro. Outros são mais individualistas e se satisfazem do papel atual dela, freinando os primeiros… Michinori motiva muito o trabalho coletivo e a cooperação da Quarta Região.

A cooperação não é tão simple, sobretudo quando o componente racial existe. Na cooperativa CAMTA ainda tem uma maioria de japoneses, seja 70% de cooperadores. Em geral, na cidade podemos observar que as comunidades japonesas ficam juntas. Mas começa mudar com a terceira geração que é bem integrada. Temos grande esperança para o povo e a agricultura dessa região.



A força de Tomé Açu: a agrofloresta e os Homens


Tomé Açu tem todos os elementos para construir uma nova agricultura mais sustentável e para mudar a organização no campo. O modelo agroflorestal e o modelo do trabalho coletivo são os elementos que poderiam criar um novo modelo de sociedade. Agora, falta somente do apoio político para investir mais dinheiros e pessoas formadas para o desenvolver.

Contudo, o que nós podemos se perguntar é : eles querem realmente essa mudança de sociedade?




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