A luta social no Brasil tem o gosto da terra e a cheira da floresta, Parte I

Nos exploramos a questão do acesso da terra e das consequências infelizes sobre os seres vivos e o meio ambiental deles através os relatos da Comissão Pastoral da Terra ou seja CPT. Nos vimos, sentimos, ouvimos, tocamos, provamos e experimentamos o que Maraba era realmente.

Pensando se oferecer a oportunidade de descobrir novas técnicas agroflorestais no Sul Este do Para, sempre com a CPT, é num turbilhão de rebote que nos fomos levadas..

A CPT, O Robin Hood dos tempos modernos

Como Robin Hood, os movimentos sociais e a CPT tentam de virar fraco os « ricos » em favor dos « pobres »,

com formações agroecológicas, um apoio judiciar e a criação de assentamento.

Robin Hood, o filme de 1938 com Errol Flynn

Historia da luta em Amazônia e em Maraba

Manu Wambergue, um dos fundadores da CPT em Maraba, nos invitamos em suas lembranças e nos deu uma parte de seu conhecimento da região.

Ao inicio terra dos índios, a região de Maraba foi colonizada pelas populações vindas de todo o Brasil para ocupar a Amazônia. A paranoia militar durante a ditadura estimulou a invasão dela, desde os anos 60. Em efeito, não tem uma melhor arma contra a guerrilha que investidores públicos e privados que derrubam a floresta e estabelecem industria, para aguardar o poder.

Com a mudança do consumo e do desenvolvimento dos mercados internacionais, os agricultores não queriam somente consumir produtos agrícolas, eles queriam os vender. A produção de hortas se substitui à criação de gado, também porque o risco foi menor os animais : mais segurança e facilidade para vender. Você já viu uma safra de feijão ir sozinha no mercado e se conservar um longo tempo, esperando um comprador ?

A produção agrícola familiar a pequena escala nunca suscitou interesses econômicos e políticos. Mesmo se, hoje 70 % do alimentos consumidos pelos brasileiros vêm da agricultura familiar, ela não permite de criar bastante dinheiro para investir na escala mundial {1}.

A conquista da Amazônia veio, e as injustiças se instalarem. Desde essa época, os fazendeiros e os latifúndios açambarcaram as terras, deixando pouco espaço pelos pequenos agricultores, apesar da reforma agraria. No clima da ditadura militar, era difícil de falar sem ser considerado por um guerrilheiro antes de morrer assassinato. Muitos massacres de camponeses se aconteceram em volta de Maraba, mas agora também, ordenados pelo militares ou pelos latifúndios. Os sindicatos e associações de luta para a terra perderam números atores e simpatizantes. Um a um, a luta e os movimentos de protesto foram sufocados. Gerando uma violência quotidiana e domestica. Com 100 anos de existência, Maraba já é uma das cidades do Brasil onde a criminalidade é a mais forte… por isso seu sobrenome é « Marabala ».

Fotografia do artigo "Ato público em Marabá (PA) denuncia Massacre de Pau D'arco" no site da CPT {2}. O 24 de maio, à 350 km de Maraba, 10 componesses foram matados … 250 pessoas se reuniram para denunciar os crimes que tocam as famílias que tentam de acessar a uma terra.

Nascida católica, tornada universal

São Chiquinho e Junior quem descreveram o contexto de Maraba e as injustiças que tem. Os dois são técnicos agrícolas na CPT.

As origens da CPT tem raízes nas ações da Igreja católica progressiva, seguimento as lutas para acessar da terra durante a ditadura militar. A criação da CPT é acompanhada pela criação de outros movimentos sociais como o Movimento Sem Terra, o Movimento dos pequenos agricultores, e de sindicatos, como o FETAGRI.

Hoje, embora a orientação seja sempre religiosa (a igreja católica é uma das principais fontes de financeiros da organização), o apoio técnico e jurídico da CTP é para todas comunidades rurais. Ela traz também um apoio aos outros movimentos sociais em esforçando as ações deles.

Os objetivos da CPT são : acompanhar, aconselhar e defender as famílias que foram deportadas, exploradas, intimidadas. Esse acompanhamento se realiza desde o inicio do processo de despejo até a comercialização dos produtos agrícolas produzidos de lotes. A força da CPT é que ela tem uma resposta contante e sustentável para permitir a reinserção social das populações rurais.

Uma luta que tem a forma da agroecologia e da agrofloresta

O papel da CPT é determinante na transição socioambientais dos agricultores. Ela poe em causa muitos anos de praticas e de modo de vida, ditadas pelo mercado e o agronegócio. A educação e a sensibilização dos agricultores na valor da terra e o da floresta são as prioridades para a CPT.

Chiquinho e Junior, os técnicos da CPT, acompanham os produtores e os pequenos agricultores para fazer um sistema sustentável produzindo uma renda satisfatório, protegendo seu precioso meio-ambiental, a floresta.

Em efeito, Junior é filho de agricultor, mas é durante sua formação que ele foi sensibilizado à agroecologia. Chiquinho, ele é uma agricultor sobretudo que gosta muito de divulgar seu conhecimento e sua experiencia da agroecologia e dos sistemas agroflorestais.

Através visitas, formações e vivencias, eles fazem todo para, ao curto prazo, melhorar a vida dos pequenos agricultores, ao longo prazo, voltar a dar os « pequenos » o que os « grandes » os roubar, terra e liberdade.

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Logo da CPT e fotografias de Chiquinho, o Robin Hood da CPT à Maraba.

Chiquinho ajuda e apoia os agricultores no campo e durante vivencia

Chiquinho nos levou no assentamento Porto Seguro, a 20 km de Maraba. Lá, um esforço é feito para proteger a floresta nativa, o assentamento tem o titulo de PDS, ou seja Projeto de Desenvolvimento sustentável. Ele foi regularizado 1 ano atras.

E proibido pelos agricultores de criar gado, derrubar mais que 20 % do lote ou de usar insumos quimicos. Ao contrario, a CPT e os movimentos sociais os encorajam a valorizar a floresta e seus recursos. A maioria das famílias tem um inicio de sistema agroflorestal. Os agricultores que têm um SAF bem desenvolvidos são muito orgulhosos de produzir sem agrotóxicos uma diversidade de produtos agrícolas.

O primeiro sucesso da CPT é de ter conseguido a criar uma consciência comuna dos agricultores de preservação a floresta. Lá, as pessoas reconhecem que fazer a escolha de ser pequenos agricultores significa botar um pé na luta contra a injustiça social. Fazer agroecologia significa resistir e ultrapassar o sistema atual do agronegócio fechado.

Uma luta imperfeita

O falta de apoio técnico e de financeiro limitam os projetos dos pequenos agricultores do assentamento Porto Seguro e os outros. As ajudas das instituições publicas, do governo e do INCRA arrastam... Alem disso, a reforma agraria é suspendida a causa dos abusos e do transbordo do sistema. Agora, não tem mais criação de assentamento.

A nova versão da reforma agraria poderia ser uma boa alternativa para resolver o fundo do problema. Ter uma terra sem ter ferramenta para trabalhar é inútil. Desde os inícios da reforma agraria, assentamentos são criados para calmar os conflitos e descontentamentos, mais não para dar uma oportunidade de vida aos agricultores. O acompanhamento e os serviços faltam nos assentamentos. Assim, certas famílias não tem coragens ou apoios para ficar na luta ou para morar no assentamento. Alem disso, sozinhos, os agricultores ficam isolados e não criam espontaneamente ações coletivas para otimizar a produção deles. Eles precisam apoio para trabalhar junto, para ser mais forte em frente de leis do mercado.

1a reunião ao PDS Porto Seguro com a EMBRAPA, o Ministério do meio-ambiental, o INCRA e a CPT de Maraba, depois 1 ano de criação.

Antes de vir em Maraba, nos nunca realizamos o poder que a agrofloresta tinha nessa região onde os desafios da terra são números e impressionante.

A agrofloresta no Brasil é mais que uma maneira de conservar os recursos naturais e preservar nosso saúde. E sobretudo uma maneira de lutar contra para sua liberdade e seus direitos humanos.

...A próxima parte em breve….

Referencias:

{1} www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/07/agricultura-familiar

{2} Article du massacre de Pau d'acro: https://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/conflitos-no-campo/3800-ato-publico-em-maraba-pa-denuncia-massacre-de-pau-d-arco

{3} cptnacional.org.br