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O projeto Pepital, um projeto de restauração participativo

O projeto Pepital é um projeto organizado pela Universidade UEMA com quem somos em relação. Nos vamos trabalhar com os agricultores desse projeto para tentar organizar um rede de agricultores trabalhando com sistemais agroflorestais ou querendo trabalhar com sistemais agroflorestais.

Tradicionalmente, os agricultores daqui cultivam a roça com fogo. Em Alcântara, a roça está cultivada durante um ano e deixada baldio durante 5 à 10 anos. Depois a roça se torna capoeira.

Mandioca em roça com fogo

Como nasceu o projeto Pepital ? Um pouco da historia

Plaza Matriz - Alcantâra

O projeto Pepital fica na região de Alcântara, uma cidade com uma grande historia. “Nesses lugares, não se conjugam verbos no presente”. Depois uma rápida colonização francesa (1612), a cidade se tornou portuguesa desde o ano 1616. Eles mataram todos os índios que eram amigos com os franceses. A economia prosperou graças à exportação do açúcar. A industria açucareira precisava muitas mão de obre. Como não tinha mais índios, os português utilizaram os africanos. Mas a revolução industrial europeia destabilizou a industria da região. A decadência começou. De mais, em 1885, há a abolição da escravatura. Sem mão de obra e sem economia, os ricos fazendeiros abandonaram a região e deixaram as ruínas simbolizando uma gloria passada. Teve só os descendentes dos escravos, os Quilombos, um povo que fica ainda abandonado.

1983 – Durante a ditadura militar (1974- 1988), o governamento instalou uma base espacial no estado do Maranhão, perto da cidade de Alcantãra. É o território de muitos povos (Quilombos) mas para o governamento é o melhor lugar par disparar foguetões no céu. É um bom lugar para competir com a base da Guayana. A população que morava aqui foi deslocada. O governamento não se preocuparam deles. Só a igreja lutou para obter terras para eles. Mas como as terras são muito fracas e que eles já não pudessem mais peixar, os agricultores tiveram que cultivar as terras perto do rio Pepital. E para cultivar, tem que desmatar ... Nenhuma lei, nenhuma policia para fazer a fiscalização.

2011 – Um agricultor, Joãn Maleta, que mora perto do rio Pepital, alertou sobre a situação do rio Pepital. Ele está anormalmente seco durante o verão. Tem uma relação com o desmatamento da florestal perto do rio. Marilda Mascarenhas , Claudio Farias e outras pessoas denunciaram essa situação com um film. Mas as autoridades publicas não fizeram nada.

O rio Pepital durante o verão, depois uma noite de de tempesdate

2012 – L’UEMA, a universidade do Maranhão, tem por uso de fazer pesquisa mas Guillaume Rousseau, um professor, tem a convicção de que a gente tem que fazer alguma coisa para mudar a situação. Depois um trabalho de pesquisa, eles organizaram reuniões com a gente dos agrovilas perto do rio Pepital. Se ninguém faz nada, daqui a pouco tempo não terá mais água na cidade da Alcantâra e nos fontes da gente. Como viver sem água ? Um grupo de dez agricultores foi criado para amorçar uma transição. O projeto peptital começou.

2015 – Os agricultores querem mudar com as roças sem fogo mas não com sistemais agroflorestais. Porque cultivar com arvores, preguntam eles ? O primeiro ano do projeto foi muito difícil. Os agricultores queriam cultivar milho mas os solos eram muito pobres apesar dos insumos (ureia, fosfato de rochas e cal). As safras do arroz e do feijão não foram muito boas. Mas para o mandioca foi como na roça com fogo.

Fim do 2015 – As vezes precisa só duma luz. O senhor Baruso, um agricultor de 74 anos, tem um vinculo especial com a natureza. Ele tem cuidado com sua floresta ao lado da sua roça. Mas os fogos sucessivos destruíram um poco a floresta. No mesmo tempo, ele encontrou agricultores que fazem culturas com arvores (agroflorestal). Esses pessoas são felizes e têm rendimento das suas safras. Depois, o Baruso plantou muito caju em seu campo. O agricultor quer plantar arvores, a sua vez.

O Baruso na sua roça

2016 – O grupo dos agricultores foram visitar a exploitação comercial agroflorestal do japonese Machaniro em Tomé Açu. É um exemplo bem interessante para eles quem conheçam só uma agricultura subsistência. Eles voltaram muito ingressados, as mães cheia de sementes, mudas e boas ideias. A UEMA ajuda-los para diversificar as produções e dar para eles um apoio técnico. É uma aposta ganhada para a Universidade !

“Se as pessoas não tem no inicio um semente na cabeça que você poderá irrigar, que vai crescer ... Você perde o seu tempo, e a gente não tem !”

Guillaume Rousseau, o coordenador do projeto Pepital e pesquisador em microbiologia do sol

E agora ?

A transição comece. Os agricultores experimentam um outro tipo de agricultura e talvez, outros agricultores vão experimentar. Mas o projeto Pepital vai acabar.Hoje mais que nunca, os agricultores precisam ajuda. Tem que apoiar eles tecnicamente e de forma sustentável.

Saber um poco mais sobre a roça sem fogo:

O Brasil é hoje o quarto pais na emissão de carbono para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global do clima terrestre. Este indice é o resultado em parte da derrubada e queima da mata e da capoeira, praticada em larga escala por agricultores e criadores de gado para atender à cescente demanda por alimentos e bens de consumo.

Segundo a Embrapa, a alternativa da Roça sem Fogo tem potencial para ser adotada por mais de 600 mil agricultores familiares, que praticam diversificados sistemas de cultivo na Amazônia.

As pesquisas comprovam que o fogo e os venenos quimicos destroem os milhões de pequenos serres que vivem acima e abaixa da terra, e ela vai ficando cada dia mais fraca e improdutiva, pois os buraquinhos que os bichos prodiziam é que permtiam a entrada de agua e de ar. Eles também são os responsaveis pela ciclagem dos nutrientes que alimentam as plantas.

A proposta da roça sem fogo foi concebida com base na valorização do conhecimento tradicional dos agricultores e é inspirada em algumas praticas da agroecologia, que combinam produção de alimentos com proteção da natureza. O método consite com roçar a capoeira, manter as espécies de interesse, e deixar a biomassa vegetal sobre a superficie do solo. Para auxiliiar a decomposição desse material sejão cultivadas espécies que produzem grande quantidade de biomassa, conhecidas como plantas de cobertura. Geralmete as plantas escolhidas são da familia das leguminosas (feijão-guandu, mucuna, amendoim, ...) porque elas fixam o nitrogênio do ar. Todo material orgânico deixado na area da roça servira como alimento para a propria terra, permitindo que os bichinhos do solo trabalhem para deixa-la pronta para a produção.

Ganha o produtor, ganha a natureza !


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