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Marabá, encontro em terra da expulsão e da escravatura

Marabá é uma cidade do “interior”. Não é conhecido pelos turismos internacionais, mas é famoso pelos trabalhadores que estão procurando uma vida melhor.

Aqui, as ondas de população chegam cada ano do Brasil enterro, em consequência às ofertas de trabalho.

Os mais afortunados encontram um emprego na indústria ou nas fazendas, ou na cidade. Pelo resto da população, o futuro não é seguro: trabalho escravo, mendicidade, crime, violência, …

Bem vindo em Maraba.... promessa enganosa duma vida melhor

Mapa da ferroviária Vale e do projeto de hidrovia de Maraba, com a fotografia do trem, riosemargens.blogspot.com.br

As grandes empresas minerais, siderúrgicas, hidroelétricas e agroalimentares, estabelecidas nos município em volta de Marabá, controlam a economia e a vida das comunidades. São pescadores, agricultores e moradores que devem trocar de vida quando um novo projeto industrial é lançado. Os políticos são do lado das promessas de "desenvolvimento" e de "emprego seguro" dado pelas empresas, mesmo se elas não as entregam.


O que elas querem, elas obtêm, porque elas têm em geral um apoio politico:

  • As empresas precisam de espaço para extrair os recursos minerais, ambientais e agrícolas da região…uma expulsão é fácil! A maioria parte da terra no Brasil é pública, os moradores não são proprietários. Além disso, as leis para acessar na terra não são bem respeitadas e entendidas. Por isso, se uma mina ou uma barragem tiver que espalhar, ela vai deslocar os povos por razão econômica e politica. Ver o artigo sobre “Como ser proprietário no Brasil?”.


  • Elas precisam também de mão de obra não qualificada para fazer o trabalho ingrato… ! Não precisam muito esforço para atrair trabalho nessa area, as industrias são famosas por suas capacidades a fornecer emprego. As novas pessoas vão aglomerar nas cidades já construídas ou as empresas vão criar um fingimento de “cidade”, com casas, serviços públicos, mais que não funcionam bem em geral. O trabalho permite de alimentar a família mas não é seguro.


O fato é que não tem emprego para todas as pessoas à Marabá, é embora tenha, ele é não seguro. Quando as populações vêm em Marabá, é para encontrar uma vida melhor, então elas são prontas para aceitar qualquer trabalho. Às vezes, elas caem nas mãos de fazendeiros ou empresas maliciosas que aproveitam da pobreza, o desespero e a isolação delas.

O trabalho escravo no Brasil…exacerbação da “ lei do mais forte”




A Marabá, nos ficamos na Fundação Cabanagem.

O principal papel dela é de acolher trabalhadores escravos, quem são liberados das fazendas onde eles forem exploram. O dinheiro que serviu a financiar e construir essa fundação vieram das multas que os fazendeiros tiveram de pagar depois uma denunciação da escravatura. A comissão pastoral da Terra é a presidente da fundação e ela coordena o repatriamento dos trabalhadores escravos nesse lugar seguro.


A escravidão foi abolida em 1888 no Brasil, mas ela continua ainda. Nos vamos contar como as pessoas da CPT nos descreveram essa escravidão moderna nas fazendas, mas que acontece no meio do agronegócio e da indústria também, nos estados mais pobres do Brasil como os estados mais ricos, como em São Paulo.

Extrato da gazeta de noticia pela abolição da escravidão, 13 de maio 1888


Assim, os trabalhadores são contratados para trabalhar numa fazenda perdida no campo amazônico. As primeira cidades são sempre localizadas muito longe de là. Cultivar soja ou criar gado precisa de muito espaço.

Esses trabalhadores vão trabalhar nessas prisão o céu aberto. Ao inicio, a situação parece boa: o fazendeiro fornece comida, hospedagem, bens e serviços pelos empregos. As vezes, familias enteras podem vir morar na fazenda.

Contudo, a escravatura aparece quando o salário é muito baixo, as condições de vida são péssimas: os banheiros não funcionam bem, os dormitórios são muito pequeno, a duração de trabalho é sem fim, o trabalho infantil… quando o trabalhador deve comprar bens e serviços ao fazendeiro, enquanto os preços são muito altos…


Para sair dessa situação, os trabalhadores devem ter meio financeiros para fugir. Eles são perdidos a o meio de nada com um salário de miséria. Nas certas fazendas, tem “pistoleiros” que vigiam. Eles devem assustar, humilhar os trabalhadores e matar os que fogem. Nós ouvimos também que tem massacre de trabalhadores quando os fazendeiros não querem os pagar.


Desenho de um pistoleiro, "pistoleiros invadem fazenda em Urucuca", "tribuna de ibicarai", 07/15

Quando Junior e Chiquinho da Comissão Pastoral da Terra nos falaram sobre essa realidade no Brasil, nós ficamos chocadas e assustadas. Leis existem para reprimir e condenar o trabalho escravo e esse tipo de crime, mas as medidas tomadas pelo poder público são fracas.

Os movimentos sociais, os sindicatos e organizações têm hoje esse papel e lutam contra o trabalho escravo. Eles oferecem perspectivas de futuro aos resgatados. Em efeito, esses movimentos tentam enfrentar os fazendeiros e grandes empresas do agronegócio com a agroecologia e os SAF...


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