Para começar o nosso projeto, a gente foi em São-Luis encontrar o nosso parceiro da Universidade do Maranhão : Guillaume. Ele nos deu o contato de Marilda que criou uma Officina de Communicação e de Arte (OCA). A gente ficou alguns dias no Sitio Escola de Alcântara e na residencia artistica de São-Luis, e descobriu os vàrios projetos.
Marilda
Marilda é uma jornalista, com o seu primeiro marido fotògrafo, viajaram no Maranhão para documentar esse estado, suas belezas naturais e o seu povo, daqui nasceu um livro e uma paixão por a proteção ambiental. Depois de participar numa formação sobre o “Marketing Social” queria seguir nessa area que usa os suportes de comunicações por fins socio-ambiantais. È em Alcântara, uma cidade ao contexto bem particular, que decidiu criar o seu projeto : “Sitio Escola”. De um sonho individual, nasceu um lugar coletivo.
Faz quasie 17 anos que Marilda comprou esse terreno que fica entre a floresta e o mangue, um paraiso ! Criou um lugar coletivo dedicado à educação para o desenvolvimento sustentavel. Estudantes, artesãos, curiosos se agrupam para aprender, compartilhar, e fazer sobre agrofloresta, fitoterapia, permacultura e turismo educativo.
De todos os projetos, tem « Olha a Banana », que mostra todos os beneficios da bananeira e como valoriza-la. A parte da função nutritiva do fruto, a bananeira favorece tambem a restauração dos solos graça à suas raizes que filtram a agua e sua biomassa que produz bem rapidamente. O crescimento delas é bem rapido e aqui no Brasil toda gente poderia cultivar bananeiras no seu quintal. A fibra da palmeria tem outros vantagens, é um fonte de criatividade artisanal. O centro propõe fabricações de papel de banana. O processo é bem simples : cortar o tronco da bananeira em pedaços, cozinha-los na agua para tirar as fibras, peneirar e secar no sol. Para tingir o papel usam a casca do mangue vermelho. “Olha a Banana” quer estimular as familias à integrar bananeiras nos quintais deles.
Com o oficio turistico, o sitio propõe a criação de uma trilha historica, ecologica, biologica e geologica nas mangues e na cidade. O passeio sensibilzara os nativos e os turistas da importancia do mangue no ecosistema social e ambiental de Alcântara. Porque “a gente respeita mas o que eles conhecem”.
O sitio gostaria também de organizar mutirões com a criação de uma estufa educativa. Nessa estufa havera plantas nativas, plantas medicinais, mudas de arvores para a reflorestação ou para os agricultores do projeto Pepital, e tambem plantas para a tintura natural (açafrão, urucum…) para tingir o papel artesanal.
O « Sitio Escola » não é muito novo, mas ainda fica no ponto entre o projeto e o sonho. Com nenhum apoio das estruturas politicas, o projeto sobrevive com os recursos proprios da Marilda. Ela recebiu promessas da prefeitura mas ainda não percebeu o apoio financeiro. Por isso, para melhor difundir o seu projeto, criou a “residencia artistica” no centro historico de São-Luis. Esse lugar é uma vitrine do projeto de Alcântara. Aqui se pode encontrar os produtos artesanais e os suportes de comunicação : livros, fotos, videos e é possivel tambem se capacitar na fabricação de produtos a partir do papel de banana, tipo cadernos.
Quando a gente perguntou para ela « para qual projeto você precisa de mais ajuda?” Nos respondeu : “A gente precisa de apoio para o design permacultural do sitio, precisamos de uma pessoa que conheça bem essa tecnica para nos ensinar os principios da permacultura e ao mesmo tempo realizar o design do sitio.”
Tem voluntarios para compartilhar seus conhecimentos ?